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Desde que os colonizadores reinvidicaram as terras sergipanas, ja era percebida as vantagens dos ricos vales formados pelos rios Cotiguiba, Sergipe e Japaratubapara a agricultura sobretudo para cultura de cana-de-açúcar, associado a melhor via de comunicação da Província com o Oceano Atlantico, principal meio de escoamento da produção, possibilitandoo desenvolvimento economico através do sistema agrícola e comercial.
O antigo engenho de Pedras situado nessa localidade surgiu como resposta aos incentivos externos e internos e garantiu a formação de um novo ciclo de açúcar no país. Atravessando distintas fases que se identificau com as profundas mutações que atingiram a cultura da cana-de-açúcar em SErgipe.
A documentação disponível sobre a propriedade Pedrasfoi obtida através de pesquisas cartóriais, com base em testamentos e inventários. A ais antiga informação sobre o Engenho Pedras data de 1807.
Naquela região tinha vários engenhos como Unha de Gato, Maria Teles entre outros. Buscando as origens das propriedades levou a recompor a genealogia da família e detectou-se que nos territórios ao norte e ao poente os engenhos pertenciam ao mesmo grupo familiar.
Sendo assim, essas terras pertencera a um mesmo ancestral que teria divididu-as para os filhos com a finalidade de que fosse garantido aos mesmos uma posição social e posteriormente foram transferidos através de heranças.
Além dos engenhos garantirem a posição social, também nesse período a sociedade vivia uma fase de florescimento da economia açucareira como resultado da valorização dos preços do açúcar, das exigencias do mercado internacional, da queda da produção das Atilhas. Todos esses acontecimentos tornaram a comecialização mais lucrativa e estimulou a ocupação de áreas maiores para manter o nível da produção.
Então, esses proprietários constituiram um todo, atravessandos pelo rio Sirirí, que era um elemento indispensável para compor uma propriedade canavieira. As relações capitalistas no setor açúcareiro foram introduzidas por esse grupo familiar.